A banda começou no final da década de 60, mais precisamente em 68. Na época, tocavam com outro nome: Roundabound. Rod Evans era o vocalista da formação original, juntamente com Ritchie Blackmore na guitarra, Nick Simper no baixo, Ian Paice na bateria e Jon Lord no teclado. Foi Blackmore que sugeriu o nome Deep Purple, lembrando de uma música que sua avó gostava muito.
Depois de 3 álbuns em dois anos, a primeira mudança: saem Evans e Simper e entram Ian Gillan e Roger Glover em seus lugares. Foi o segundo álbum dessa nova formação, “Deep Purple in Rock” (1970), que levou a banda às paradas com clássicos como “Black Night” e “Child in Time” (quem não conhece essas, não é?). Essa é também a mais clássica formação da banda.
Em 1971 o Deep Purple confirmou seu lugar no mundo do rock com o ótimo “Fireball”. Na sequência veio “Machine Head” (1972) que é até hoje um dos melhores da banda (top 10 nas estantes dos fãs de rock). É neste álbum que estão “Smoke On The Water” e “Highway Star”.
Pouco antes da turnê de “Who Do We Think We Are” (1973), a banda sofreu outra mudança, a saída de Gillan e Glover. O vocalista o Free, Paul Rodgers, assumiu o microfone sendo logo substituído por David Coverdale. Glenn Hughes entrou no lugar de Glover. No ano seguinte é lançado “Burn” e para a tristeza de muitos, Blackmore deixa a banda. O motivo: desentendimentos com Coverdale.
Tommy Bolin, guitarrista que substituiu Blackmore em 1974, faleceu dois anos mais tarde em virtude de uma overdose de heroína. Por esse e outros motivos, a banda acabou. Coverdale seguiu com o Whitesnake (com álbum lançado neste mesmo ano) Paice e o bigodudo, Jon Lord, juntaram-se a ele em 78. Roger Glover juntou-se a Blackmore, no Rainbow.
A volta do Deep Purple só aconteceu anos depois, em 1984, com uma das melhores formações: Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice. Neste ano, lançam “Perfect Strangers”, que soou mais comercial e ‘bonitinho’ que o velho Deep Purple, desagradando muitos.
Mais 3 anos se passam e os fãs esperam pelo próximo álbum. É aí que a coisa desanda: Ian Gillan sai da banda sendo substituído por Joe Lynn Turner (que havia tocado no Rainbow com Blackmore). A banda realizou grandes turnês, lançou 2 ótimos álbuns, mas francamente, Joe Lynn Turner é difícil de encarar.
Graças à Deus e às rezas dos fãs, em 1992 Gillan volta à banda. Dois anos depois lançam um álbum ao vivo “Come Hell or High Water”, com as melhores músicas, uma alegria para fãs ou não. Infelizmente, Blackmore, que já tinha rusgas antigas com o vocalista resolveu pular fora. Joe Satriani participou da turnê seguinte e mais tarde, Steve Morse assumiu as 6 cordas.
Com o esse novo line-up, gravaram “Perpendicular”, em 1996 e “Abandon”, em 1998, dois trabalhos que mantiveram intactas as características que fizeram do Deep Purple uma das bandas mais importantes de todos os tempos.
Em 2003, veio o inédito “Bananas” e, com ele, uma nova turnê mundial, agora com Don Airey nos teclados. Eles passaram pelo Brasil novamente, onde fecharam o festival Kaiser Music ao lado do The Hellacopters e do Sepultura. O baterista Ian Paice ainda fez alguns workshops pelo país.
No ano de 2004 comemorando os 30 anos do lançamento do disco “Burn”, o Deep Purple colocou nas lojas uma edição especial do álbum, que além das faixas originais conta com a música “Coronárias Redig” e remixes de “Mistreated”, “Burn”, “You Foll No One” e “Sail Away”.
É comum que bandas consagradas ganhem um livro contando a trajetória da carreira e com o Deep Purple a história não foi diferente. Em 2004 o grupo ganhou a biografia “Smoke On The Water: The Deep Purple Story”, escrita por Dave Thompson. A obra traz também entrevistas com os membros da banda e curiosidades.
No segundo semestre de 2005 deve chegar às lojas o sucessor de “Bananas”, de 2003. O disco ainda sem título definido começou a ser gravado em janeiro, em Los Angeles.
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