O Testament é uma das bandas mais respeitadas da cena metálica mundial. Mesmo quem nunca foi fã, no mínimo reconhece a originalidade e a qualidade desses americanos da Bay Area, que influenciaram grande parte dos atuais grupos de música pesada.
Inicialmente com o nome de Legacy, Eric Peterson (guitarra), Louie Clemente (bateria), Derrick Rimerez (guitarra) e Steve “Zetro” Souza (vocal) lançaram a demo “First Strike is Deadly”, em 1984. As primeiras mudanças ajudariam a traçar o futuro vitorioso: Steve “Zetro” Souza foi para o Exodus, sendo substituído por Chuck Billy, o guitarrista Alex Skolnick, aluno de Joe Satriani, entra no lugar de Derrick e por fim, mudam o nome para Testament.
O álbum de estréia veio em 1987, sob o titulo “The Legacy”. A receptividade foi excelente tanto por parte do público quanto dos críticos que elegeram o Testament a grande revelação do ano. Tocaram ainda no famosíssimo The Dynamo Fest, na Holanda, que resultou no EP ao vivo “Live at Eindhoven”.
No ano seguinte, o segundo trabalho “The New Order” fez com que eles passassem de “banda revelação”, para uma das mais importantes do cenário Thrash. Foi aí que surgiram clássicos como “Trial by Fire” e “Disciples of the Watch”. Em 1989, lançaram o técnico “Practice What You Preach”, explorando um lado mais melódico, mas igualmente pesado, que os fãs ainda não conheciam.
O maior sucesso comercial do Testament no entanto, veio no ano seguinte com “Souls Of Black” mas, musicalmente, esse não é o melhor trabalho da banda, deixando um pouco a desejar. “The Ritual”, de 1992, veio a comprovar a má fase vivida pelos integrantes. Apesar do hit “Return To Serenity”, o som não trazia nada de novo.
No fim da turnê, Alex Skolnick, deixa a banda para substituir o falecido Criss Oliva, no Savatage e o batera Louie também abandona o barco. Para substituí-los, James Murphy e John Tempesta entram no time.
Mais um EP ao vivo, desta vez “Return to the Apocalyptic City”, chegou em 1993. O primeiro álbum com o novo line-up, “Low”, de 1994, mostrou-se muito mais pesado do que os anteriores do grupo. “Dog Faced Gods”, “Legions in Hiding”, além da faixa título, são a prova da importância que as guitarras de Murphy, ex-Death, tiveram nas composições.
Logo após o lançamento, Tempesta entra no White Zombie e John Dette assume as baquetas. Em 1995, saiu o ao vivo “Live at Filmore”, e ao término da turnê, lançam a coletânea “Signs of Chaos: The Best of Testament”, com todos os antigos clássicos, em 1997. No mesmo ano, novas mudanças: Entram Gene Hoglan (bateria), Glen Alvelais (guitarra), Derrick Ramírez (desta vez no baixo) e “Demonic”, o fruto dessa formação, fica sendo conhecido como “o álbum mais pesado de toda a carreira do Testament”.
O melhor line-up, no entanto, viria a ser feito no próximo trabalho, “The Gathering”, de 1999. O “dream team” que gravou o disco, traz além Chuck Billy e Eric Peterson, nada menos que o ex-Slayer, Dave Lombardo, o baixista Steve DiGiorgio e a volta de James Murphy. O resultado não poderia ser outro e esse álbum foi aclamado mundialmente.
As faixas “D.N.R. (Do Not Resuscitate)”, “Sewn Shut Eyes” e “Fell of Sipledome”, são uma verdadeira aula de como fazer música pesada. Mas infelizmente, essa formação não consegue se manter por muito tempo e Jon Allen e Steve Smyth substituem Dave Lombardo e James Murphy, respectivamente, iniciando-se assim uma nova turnê.
Esse ano, uma triste notícia saiu na imprensa: a de que Chuck Billy sofria de câncer. Porém, felizmente, apesar da gravidade da doença, o vocalista afirma que sua saúde está sob controle.
Em 2001, chega “First Strike Still Deadly”, uma compilção dos maiores clássicos do Testament, mas com uma novidade: As músicas foram todas regravadas. O ‘line up’ desse trabalho contou com Steve DiGiorgio no baixo, Alex Skolnick e Eric Peterson nas guitarras, John Tempesta na bateria e, claro, Chuck nos vocais.
Algum tempo depois, o Testament começou a trabalhar em seu próximo álbum inédito. Detsa vez com Paul Bostaph na bateria e Mike Chlasciak (Halford) nas guitarras. Este último substitui Steve Smith, que foi para o Nevermore. O lançamento está previsto para o final de 2004.
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